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Cássia Eller e Drogas: Uma falsa ilusão de dependência

turmasetehoras

Updated: Dec 13, 2021

Por Gabriel Otsuka

Fonte: Reprodução

O mundo da música é composto por diversas interpretações e caminhos, os quais o público não consegue compreender por não fazer parte. Um desses caminhos é o uso das drogas, que por experiência do próprio público é uma realidade nesse meio. Com alguns infelizes exemplos como: Chorão, Whitney Houston, Amy Winehouse e Elis Regina.


Em 9 de dezembro de 2001, Cássia Eller faleceu e, com isso, deixou um buraco no Rock Nacional. Até sair em definitivo a real causa da morte da cantora, muito se especulou que teria sido por overdose. Porém não foi essa a rela causa. Porém, se houve essa suposição é que a imagem da cantora estava, possivelmente, atrelada ao uso do álcool ou de qualquer outra droga.


Em entrevista com o jornalista e crítico Bernardo Araújo, ele comentou como observava a Cássia nesse mundo das drogas e se, para ele, depois de algumas entrevistas e contato próximo com a artista ele conseguiu ter uma real visão sobre ela dentro desse mundo.


- Nunca vi ela como uma dependente. A Cássia não tinha um problema com a droga, diferentemente do Chorão. Drogas existem em todos os lugares, em qualquer lugar, você vai no camarim do circo voador em qualquer lugar você vê mas eu jamais classificaria a Cássia, do que eu conhecia dela, como entrevistada com uma pessoa com problema com droga.


Um fator que pode ser observado no uso das drogas no meio musical é o que ela pode trazer de supostos benefícios na hora da criação e interpretação de alguma letra. Para o crítico musical, isso é uma realidade, porém não uma unanimidade.


- Eu acho que que vai de cada artista, né? Se você for entrevistar vai ter artista que vai te falar. Ah, eu só compunha doidão, só componho bêbado, só compunha depois de fumar um ou vai fazer o show. O cara tem que estar num certo estado ali que ele atinge com ajuda da droga. Alguns músicos realmente dizem que a droga pode abrir portas em um processo criativo, porém eu prefiro não generalizar. – afirmou o crítico musical Bernardo Araújo.


O meio artístico tem uma grande divergência de opiniões a respeito da presença das drogas nele. Para quem está de fora do meio é difícil comentar a respeito e também emitir uma opinião concreta. Para o produtor musical, João Tavares, que trabalha há oito anos no meio, é sim uma realidade triste, porém com algumas ressalvas importantes.


- É uma realidade que cantores, atores e famosos são um dos principais usuários de drogas. O dinheiro e a fama dão esse status. Infelizmente na música ficou mais famoso pelos casos negativos que surgiram durante a carreira de grandes músicos.


Cássia era vista como uma pessoa liberal e que não tinha medo de mostrar o que fazia. Assim, muitas vezes era classificada de forma equivocada, por parte da imprensa ou do público por, na época, as pautas de diversidade e de liberdade não serem tão forte.


- O que sempre escutei é que no meio há sim drogas, porém a Cássia não tinha esse vínculo de dependência química nem de criação. O que alguns músicos possuem, eu nunca ouvi falar a respeito dela. - falou João Tavares.

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